A ressonância magnética é uma poderosa ferramenta de diagnóstico para a medicina e áreas afins, mas com ela também podemos fazer estudos muito interessantes para entender o corpo humano, que décadas atrás, antes de seu advento, talvez fossem inimagináveis.
Este conhecido vídeo, postado pelo usuário Randomehro, com imagens de RM, de um casal se beijando é na verdade fruto de um experimento holandês realizado nos anos 60. O médico holandês Pek Van Andel obteve as imagens num hospital em Groningen, Holanda, usando centenas de imagens de RM, reunidas para formar um time-lapse.
Imagens obtidas por ressonância magnética nos estudos de Pek Van Andel nos anos 60 na Holanda.
Décadas depois, nos anos 90, uma equipe formada por médicos, um radiologista e um antropólogo, usaram estas imagens em um estudo ("Magnetic Resonance Imaging of Male and Female Genitals During Coitus and Female Sexual Arousal"), cujo objetivo era investigar antigas concepções sobre a anatomia humana durante relações sexuais, incluindo aspectos da anatomia feminina quando o corpo encontra-se em estado de excitação, principalmente em relação às teorias levantadas por Robert Latou Dickinson em 1933.
Os pesquisadores constataram, através dos vídeos, que o pênis durante a relação sexual, na penetração, tem o formato semelhante a um bumerangue e não um S, como sugeriu Dickinson nos anos 30. Além disto, não existem também evidências de que o útero aumente de tamanho durante o estado de excitação sexual, como levantado no estudo de William Master e Virginia Johnson em 1964.
Esta é uma reprodução parcial do artigo original do jornal Daily Mail.
Para ler a matéria completa, acesse Video reveals the inner workings of kissing and intercourse filmed using an MRI scanner.
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